segunda-feira, 26 de julho de 2010

Imaginação corrompida, vidas quimerizadas... Decepção é um beliscão para acordar!

Sim, hoje novamente com o mesmo pensamento que eu tinha a várias semanas e meses atrás eu digo: -Caí em mim e acordei.- Relendo, mais uma vez, tudo que já escrevera sobre ele e seus belos olhos azuis, noto que conforme passou-se o tempo, eu me apaixonava e deleitava-me mais sobre sua presença e da mesma maneira, não intensidade, que isso veio foi esvaindo-se até chegar nisso que é agora.

Despedida...Por mais que minha cabeça vire ao falar, passar pelo mesmo caminho ou vê-lo por aí, creiam amigos, isso não é amor. Os que me conhecem melhor, os amigos de verdade, aqueles que me pertencem o coração sabem que sou assim. Me apego fácil a qualquer um por qualquer gesto gentil ou visão inesperada que recebo, até coincidências me fazem gostar de algo que antes não notava.

Então, queridos amigos, não me culpem ao falar tanto desse rapaz que me tira a razão. Não me culpem se eu desço a rua errada, a mais distante de minha casa para tentar encontrá-lo, propositalmente. Não me julguem a garotinha patética e apaixonada por um rapaz que nunca terei em meus braços. Não me apontem como aquela bobinha de 16 anos que 'corre' atrás de um cara de 20 ou sei lá quantos...
Não é nada disso, é apenas admiração, uma ocupação, uma bela e adorável ocupação de minha mente para que eu não caia na rotina de uma garota solitária e cheia de sonhos. É como um passa-tempo, apenas isso, pois eu sei, tenho escrito e estampado em meu subconsciente que nada acontecerá, não existirá história real entre nós. É como eu tenho dito em post's anteriores- Tu me serves de inspiração, para escrever, sofrer, sorrir e pirar um pouco mais!- digo isso com lágrimas e  um imenso amargor em meus lábios.
Eu NÃO O AMO e quero que TODOS saibam: Meu coração é um vazio em relação a ele, um poço de imaginação e sede de carinho.

A partir de agora não mais pensarei e escreverei sobre ele. Pretendo ficar um pouco sã e abrir meus olhos àqueles que me cercam, que estão sempre comigo e não vejo-os com outros olhares.
Prometo a mim mesma e espero conseguir cumprir. Adeus rapaz do bus!

"Percebo agora que tudo que eu imaginei, criei em minha mente e procurei saber sobre ele, eu posso viver e de uma forma ótima que jamais imaginei, mas com outra pessoa. Pessoa essa cujo eu não consigo mais ficar sem a presença, sem ouvir, pensar, pronunciar o nome.
Não mais é uma imaginação de meu ser, agora é real. Eu a vejo, a tenho e a sinto próximo a mim." -Foi o que eu pensei...mas eu mesma digo a mim: Me precipito em pensamentos, conclusões... em quase tudo e quase sempre!

Então concluo:
Wallace, adeus e obrigada pelas escritas e textos que eu vivia escrevendo sobre ti. Espero nunca mais te ver com aqueles olhos que eu o via antes, nem seus belos e brandos olhos azuis por quais um dia eu me apaixonei platonicamente.
Isso sim é desdepida, encontro e reencontro...

domingo, 4 de julho de 2010

Dia 22 e 29 de Junho - Dia da coragem e da Descoberta, respectivamente!

"O dia da coragem... como numa manhã qualquer, apenas nuvens em olhares que não eram meus, vi chegar alguém que não via há tempos. Foi bom e reconfortante ao mesmo tempo que fora o fim de minha descência. Tudo que possui um começo está propenso ao efeito do final, mas e as coisas que não se iniciaram? As coisas que findaram-se sem surgirem? isso tem um nome que não gosto de pronunciar nem escrever...A despedida."


Coragem... Depois de tanto escrever, imaginar e formular em minha mente momentos ao seu lado, decidi finalmente colocar em ação um de meus planos- Falar contigo!-
Foi na treça-feira (22/06), que agora chamarei de "O dia da Coragem".
Depois de mais de uma semana sem te ver, decidi aproveitar a chance que esse dia me proporcionou. Que bom que ganhei coragem, pois fora o ultimo dia que o vi no onibus.
Mudanças de comportamento me atingiram. Não vou detalhar aqui o que passei, pois eu estaria contribuindo com a sonhadora Monique, que agora deu espaço a "eu corajosa".
Relendo tudo que escrevi sobre ele, sem jamais alterar uma palavra sequer, consigo rir e me divirto com as coisas mais interessantes e loucas que escrevi. Já o chamei de Ricardo, Rodrigo, apelidei-o de Dagoberto para a facil associação de personagens de minha vida aos amigos, nomeei-o de William (o mais proximo que pude chegar de seu verdadeiro nome) e agora, uma simples pergunta após um breve e tão almejado diálogo contigo e conclui...agora posso afirmar com toda convicção que sei seu nome, pois ouvi ele sair de tua pequena e linda boca- Wallace!
Meu devaneio tem nome, endereço, é evangélico e estudante de química -cursando o 2º ano e frequenta a - Eu digo, sei muito sobre ti, mas não consigo fazer com que tu saiba sobre mim porque tu não quer saber!
Descoberta... Notei algo engraçado, no dia 29 de Junho - de novo numa terça-feira - o encontrei no onibus, pra variar, mas dessa vez estava acompanhado, um garotinho (o mesmo que vi da outra vez contigo). O garotinho deve ter uns 3 ou 4 aninhos, muito lindinho, loirinho com os olhos claros que reluziam a luz do dia, como os seus olhos maduros e ainda brilhantes faziam! Minha imaginação imensa, como eu ja disse, embora limitada teima por si própria tentar adivinhar o grau de parentesco de vocês, mas aqui não citarei meus pensamentos.
Quando descemos do onibus, um amigo e eu, ficamos parados a conversar enquanto você descia no ponto seguinte com o pequeno em seus braços. Meu amigo avistou-te e me avisou (admito que demorei longos segundos para perceber que ele dizia estar vendo Wallace). Seguimos-te então e com a ajuda dele - Lucas - encontrei sua moradia, a qual eu tentava incansavelmente encontrar.
Agora não mais andarei cegamente por aí. Não nego, passo por sua rua tentando ver-te em umas de suas janelas - Como se tu fosse a Rapunzel e eu o príncipe, aguardando uma visão privilegiada de seu corpo, seus olhos no seugundo andar do edifícil-. Isso está mais forte que antes: minha vontade de te ver é como uma parábola, ora está positivamente alta e ora negativamente baixa, não compreendo mais meus pensamentos e desejos.

Embora coisas boas têm surgido no seguimento de horizontais e verticais entre nós, creio que essa história criada pela mescla de minha imaginação e experiencia esteja no fim do início. No fim de algo que não começou... será a despedida?